Como
descrever algo que não para,
Algo
que é dinâmico, fluido... com a capacidade de transformar o “ hoje” em
“ontem” num fechar de olhos!
Algo
que não conseguimos tocar, reter...parar.
Algo
que não volta!
Como
descrever algo, que só é conhecido, se nós o vivemos.
O
que era “o agora” torna-se passado em questão de milionésimos de segundos.
Retratos,
imagens, momentos e sentimentos... tudo vem e tudo vai.
O
que foi, dependendo do seu valor, fica gravado e se renova em cada pensamento,
O
que foi, em sua maioria... se perde no tempo!
O
que vem..., não sabemos!
O
tempo é mágico e inspirador...
Mas
o tempo também pode ser nebuloso,
angustiante, sofrido... difícil de aceitar!
O
tempo tem muitas características, a principal delas, depende do formato, da intensidade e valor que damos a esse tempo.
O
tempo nos ensina a amar e a perdoar.
O
tempo também nos ensina a aceitar! Mesmo
quando brigamos com o destino... o tempo nos ensina a aceitar!
Aceitar
que podemos ser felizes, que podemos amar sem amarrar.
Aceitar
que podemos amar sem esperar que o outro seja o que você quer, mas o que ele é!
O
tempo ensina tudo e mais um pouco. Independente de você querer aprender ou não!
Sua
fluidez chega a ser torturante, pois o que desejamos realmente, é que o tempo “desse um tempo”, ou seja, parasse por
alguns segundos, instantes, horas, dias, anos..., mas ele não para!
A
caminhada é contínua, sem interrupções, sem “pit stop”, sem descanso.
Por
algum tempo, ele nos dá o prazer de caminhar ao nosso lado.
Começamos
a nossa jornada dando os primeiro passos,
Contemplamos
em sua companhia, inúmeros “nascer”,
inúmeros “pôr do sol”,
Contemplamos
em sua companhia cada uma das fases da lua, inúmeras vezes...
Começamos
a perceber algumas coisas, realizamos momentos, vivemos a plenitude, plantamos árvores,
deixamos sementes...
O
tempo nos acompanha por toda a vida!
Majestoso,
imponente... inatingível!
O
papel desbota, as folhas secam, as lembranças se perdem... mas o tempo não
para!
Autoria de Mônica Vilarinho
– 2015