Buscamos todos a imortalidade. Não somente a nossa, mas a de todos os que
são caros ao nosso coração. Por isso sofremos tanto quando um dos nossos fica
doente ou acontece algo na sua vida que traga a possibilidade que essa pessoa
se vá.
Nós fomos preparados para a vida, não para a morte. Nós fomos preparados
para vermos coisas surgirem, não desaparecerem. Fomos preparados para receber,
não para ceder.
Controlamos muitos dos nossos atos, mas não a vida. Não temos esse poder.
Colocamos, com a graça de Deus, vidas no mundo; podemos até tirá-las...
infelizmente! Mas não temos o poder de guardar o tempo todo perto de nós todas
as pessoas que amamos, aquelas às quais prometemos amor eterno ou mesmo às que
nunca dissemos nada, mas a ternura que sentimos por elas é palpável e real.
A imortalidade que devemos buscar, para nós e para os outros, é a da
alma. Por isso é importante ser bom, amar e amar e amar!... dar das nossas
horas e nossos gestos, do nosso pão e da nossa atenção, até que todos os nossos
atos sejam frutos desse amor, ele, imortal.
Imortal não é quem não morre, é quem fica depois da morte, acima dela. É
o resultado do que fazemos e do que deixamos.
Nunca antecipe sofrimentos. Eles já são cruéis o bastante quando estão
presentes.
Só o amor torna imortal uma pessoa. O que damos e o que recebemos. E o
que somos aqui na terra, enquanto temos essa casca da aparência para nos
representar, é o que vai nos levar adiante, ao encontro das promessas do
Deus-Pai.
Mamãe te ama.
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