quinta-feira, 28 de junho de 2012

Culto de homenagem à Marcela - 9/6/2008




1º) Abertura
Vamos fechar os olhos e elevar os pensamentos a Deus.
Vamos pedir a Jesus que derrame suas bênçãos sobre nós.
Pedimos que sejamos todos envolvidos pelas Suas vibrações de amor e aos Espíritos Superiores e aos nossos Mentores particulares, que nos acompanham nesta tarefa, de forma a podermos transmitir à Marcela todo o nosso amor, carinho e saudade.
Se for permitido, solicitamos a presença de Marcela, para participar desta homenagem que carinhosamente fizemos para ela nos dois anos de seu desenlace.
Esta reunião familiar é a prova do amor que ela disseminou em todos nós. Amor e compreensão. Amor e união. Amor e amor.
E assim, pedimos permissão para iniciarmos o trabalho de hoje.

2º) Oração Inicial:
Senhor da vida,
Protegei-nos, fazendo de cada um de nós um instrumento útil de ajuda ao próximo.
Como espíritos ainda imperfeitos, podemos ter os passos resvalados, mas com a Vossa ajuda, podemos chegar até o final do caminho.
Dai-nos a humildade no trabalho, a força nas decisões, a fé nas dúvidas, a perseverança e o amor.
Que a Vossa luz ilumine os caminhos que temos de trilhar.
Ajudai-nos, Senhor!”
Que o Senhor nos abençoe e que Sua paz esteja entre nós.
Amém.

3º) Leitura do Evangelho Segundo O Espiritismo - Capítulo 5 – Bem-aventurados os aflitos – Perda das pessoas amadas
“Quando a morte se faz presente nas vossas famílias, levando sem critério os jovens antes dos velhos, dizeis muitas vezes: “Deus não é justo, já que sacrifica aquele que é forte, e com um futuro pela frente, para conservar aqueles que já viveram longos anos cheios de decepções; leva aqueles que são úteis e deixa aqueles que não servem mais para nada; parte o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que fazia toda a sua alegria”.
Criaturas humanas, é nisto que tendes necessidade de vos elevar acima do plano terreno da vida, para compreender que o bem está muitas vezes onde se acredita ver o mal, a sábia previdência, onde se acredita ver a cega fatalidade do destino! Por que medir a justiça divina pelo valor da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos mundos queira, por um simples capricho, vos impor penas cruéis? Nada se faz sem um objetivo inteligente e tudo o que acontece tem sua razão de ser. Se meditásseis melhor o porquê das dores que vos atingem, encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e vossos míseros interesses seriam uma consideração secundária que desprezaríeis ao último plano.
Acreditai em mim, a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a essas desordens vergonhosas que desolam famílias honradas, cortam o coração de uma mãe e fazem branquear os cabelos dos pais, antes do tempo. A morte prematura é muitas vezes um grande benefício que Deus dá àquele que se vai, e que se encontra assim poupado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à sua perdição. Aquele que morre na flor da idade não é vítima da fatalidade; é que Deus julga que não lhe é útil passar maior tempo na Terra. É uma terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! De quais esperanças quereis falar? Das da Terra, onde aquele que se foi teria brilhado, trilhado seu caminho e feito fortuna? Sempre essa visão estreita, que não consegue se elevar acima da matéria! Acaso sabeis qual teria sido o destino dessa vida tão cheia de esperanças, segundo pensais? Quem vos garante que ela não poderia ter sido cheia de amarguras? Acaso considerais nulas as esperanças da vida futura, preferindo as da vida passageira que arrastais na Terra? Pensais, então, que vale mais ter uma posição entre os homens do que entre os Espíritos bem-aventurados?
Alegrai-vos ao invés de vos lamentar quando Deus quiser retirar um de seus filhos desse vale de misérias. Não há egoísmo em desejar que ele permanecesse aí, para sofrer convosco? Essa dor compreende-se entre aqueles que não têm fé e que veem na morte uma separação eterna; porém vós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor livre de seu envoltório corporal. Mães, sabeis que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão bem perto; seus corpos fluídicos vos rodeiam, seus pensamentos vos protegem, e a lembrança que tendes deles os enche de felicidade; assim como também vossas dores insensatas os perturbam, pois elas denotam uma falta de fé e são uma revolta contra a vontade de Deus. Vós que entendeis a vida espiritual, fazei vibrar as pulsações de vosso coração em favor desses entes bem-amados, e, se pedirdes a Deus que os abençoe, sentireis em vós aquelas consolações poderosas que secam as lágrimas, aquela fé consoladora que vos mostrará o futuro prometido pelo soberano Senhor.”
Sansão, antigo membro da Sociedade Espírita de Paris - Paris, 1863.

4º) Trechos sobre “o outro lado da vida”
Ninguém Morre (Espírito Emmanuel)
“Não reclames da Terra os seres que partiram.
Olha a planta que volta na semente a morrer.
Chora, de vez que o pranto purifica a visão.
No entanto, continua agindo para o bem.
Lágrimas sem revolta é orvalho da esperança.
A morte é a própria vida numa nova edição.”

O amor não desaparece jamais (Santo Agostinho)
"A morte não é nada.
Eu apenas passei para o outro lado do caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês eu continuarei sendo.
Me deem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, e eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra.
A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado.
Por que eu estaria fora dos seus pensamentos, agora que eu estou apenas fora de suas vidas?
Eu não estou longe, apenas do outro lado do caminho".

A morte (Alfredo Miguel)
“A bem dizer a morte não existe, porque só na aparência é que se morre.
Perece o corpo e a alma subsiste, prosseguindo na senda que percorre.
Em mudança ou ausência é que consiste a morte tão temida.
E quando ocorre, quase ninguém, quase ninguém resiste ao pranto amargo que da face escorre.
Vós que temeis a morte e que chorais a partida dos entes bem amados, aprende a abafar os vossos ais!
A morte é vida e Deus a onipotência.
Repito aos corações inconformados: realmente só se morre na aparência.”

Vida (Índio Tamoio Prado)
“Se “vida” é ter a gente a alma retida no cárcere do corpo, de tal sorte, que ela ao seu jugo torne-se vencida, então ... a “vida” não é vida, é “morte”.
Se “morte” é o eximir-se a alma do forte grilhão da carne, alando-se em seguida para o alto céu, num rápido transporte, então ... a “morte” não é morte, é “vida”.
Se “vida” é ter a alma a escravidão que humilha, treva que envolve a estrada que ela trilha ...
Se “morte” é a mutação de sua sorte ... é a sua volta livre à luz perdida ...
Por que esse apego que se tem à vida?
Por que esse medo que se tem da morte?”

Partidas e chegadas
Texto: Pensamentos de Victor Hugo
Extraído do livro “A reencarnação através dos séculos”
Autora: Nair Lacerda
“Quando observamos da praia, um veleiro afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará “Já se foi”. Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.
Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.
E talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro"!
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi". Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista
O ser que amamos continua o mesmo, sua capacidade mental não se perdeu.
Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.
Conserva o mesmo afeto que nutria por nós
Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.
E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: "já se foi", no mais além, outro alguém dirá feliz: "já está chegando".
Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.
A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.
Cada um leva a sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.
A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.
Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual num constante ir e vir, como viajores da imortalidade que somos todos nós.

A viagem (Autoria desconhecida)
Nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques.
Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que acreditamos que farão conosco a viagem até o fim — nossos pais. Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinhos, proteção, amor, afeto e bom exemplo.
Durante a viagem, embarcam no nosso trem muitas pessoas e, algumas, muito especiais: nossos irmãos, amigos, amores e ... filhos!
Essa viagem é cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperanças, embarques e desembarques.
Sabemos que esse trem jamais volta.
O importante é fazer desta viagem o melhor que estiver ao nosso alcance, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um, o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente, precisaremos entender isso. Pois nós mesmos fraquejamos algumas vezes e, tivemos alguém por perto, pronto a nos ajudar.
O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos. E quando isto acontecer, vamos sentir saudades dos que aqui ficaram, viajando sozinhos. Mas em algum momento, estaremos na estação principal, e teremos a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.
Marcela, agradeço-lhe muito por você ter feito parte da minha viagem. Você desembarcou. A minha viagem continua e um dia descerei numa estação, na qual terei você à minha espera, e aí, poderemos fazer novas viagens, no mesmo vagão, lado a lado.

5º) Homenagens à Marcela
Vovô Rezende
Marcela!
Nós lhe amamos. Você sabe!
Por esta razão, as saudades são grandes e se tornaram rotinas em nossas vidas.
No entanto, de todo esse sentimento, uma certeza nos consola: você, aqui na Terra, semeou boas sementes, que lhe trarão, aos olhos do Pai e de Jesus, muita luz e paz de espírito.
Por isso, cremos fielmente que lhe darão bons frutos.
Que a misericórdia divina esteja com você.
Sempre oramos por você.

Vovó Lucy
Marcelinha, meu amor!
Sinto muita saudade de você.
Rezo todos os dias e sei que você está bem e bem amparada.
Sinto que você vem às vezes, me visitar. Sei que é você, meu amor, pelo seu perfume e fico feliz com isto.
Converso com você e fico triste quando se vai, mas sei que voltará, e isso me deixa muito feliz.
Fique com Deus, meu amorzinho, e segue o seu caminho.
Beijos.

Tia Vera
Dois anos sem você!
Dois anos sem poder te abraçar, te beijar, te acarinhar!
Dois anos sem ver teu sorriso, teu olhar meigo, teu jeito doce de falar!
Saudade ... muita saudade ...
Só uma certeza. Que a vida continua ... Você está bem e um dia voltaremos a nos ver.
Até breve.
Te amo muito.

Tio Benone
Marcela, você foi um raio de luz que veio para iluminar as nossas vidas !!!!

Carlinha
Querida priminha!
Quanta saudade! Não tem um dia sequer que eu não pense em você. Saudade da sua alegria, da sua meiguice.
Tenho certeza que você está bem e está trabalhando e estudando para sua melhoria interior. Isso me deixa feliz.
Ainda não entendo direito esse processo de transição de vários mundos, de várias moradas. Mas eu sei que um dia nos veremos outra vez.
Até esse dia!
Te amo muito.

Lúcia
Para uma pessoa muito especial!
Um dia conheci uma princesa e cuidei dela por muitos anos. Uma menina linda e muito fofinha que eu me apaixonei, e hoje só restam muitas saudades e muitas lembranças boas dessa princesinha na minha vida, que eu não esqueço dela hora nenhuma.
Marcelinha, você foi, é, e sempre será para mim, minha “popotinha” do meu coração, ruivinha linda, que eu jamais vou esquecer.
De sua babá que sempre te amará.

Mamãe
Marcela, minha filha!
Dois anos de sua partida! Ainda não acredito! O dia mais triste de minha vida. Você viajou. Passou para o outro lado da vida. Apesar de não nos vermos e falarmos como antes, sei que você está aí! Sei que você está num lugar melhor e deve seguir em frente com a sua existência. Fico na certeza de nos reencontrarmos um dia, em um outro lugar, talvez aqui mesmo, em novas reencarnações familiares. O que importa é estar novamente ao seu lado.
Está sendo muito difícil “tocar” a vida. A saudade é enorme. Há tristeza ... há falta de motivação ... há dor ... esta dor no peito que só quem perde a filha amada pode sentir. Que vazio não te encontrar! Mas sei que você está aí!
Você fez a viagem de retorno à pátria espiritual antes de mim, me precedeu nesta jornada. Pela lei natural da vida os pais devem partir primeiro. Os filhos devem sobreviver aos pais. Mas conosco aconteceu diferente. A ordem natural das coisas foi invertida por alguma razão. Qual é esta razão, que até agora não consigo enxergar?
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir, eu aconchegaria você mais apertado; eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta, para abraçar e beijar uma vez mais. Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua, para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
Tenho saudade de você! Ah! Quanta saudade! Sinto a sua falta! Sinto vontade de te apertar, de te beijar, de te abraçar, de ouvir a sua voz, de ouvir o seu dedilhar no computador. Sinto saudade de te ajudar, de te servir, te levar água no quarto. Sinto saudade de estar de mãos dadas com você, de alisar sua mãozinha, e senti-la como o mais macio dos pêssegos. Sinto saudade de te esperar, de te aprontar pra sair, de te telefonar. Sinto até saudade de estar preocupada com a sua hora de chegar. “Onde está esta menina?” “Por que não atende o celular?” Sinto saudade de sair com você, de planejar com você. Iria também sentir saudade de brigar com você, se isso acontecesse. Sinto saudade do seu cheiro, da sua risada, do seu sorriso, da sua aflição, da sua pressa. Sinto saudade de te ver enrolar todos os dedinhos do pé com band-aid pra sair com o sapato perfeito. Sinto saudade de te ver com a máquina digital fotografando e filmando tudo à sua volta, como se quisesse guardar todas as cenas belas da vida. Sinto saudade da sua paixão pelo “Asa de Águia”. Sinto saudade de te ver patinando, tão ágil e habilidosa naqueles patins profissionais roller, descendo ladeiras e tudo o mais. Sinto saudade de te acordar, de dormir com você, de te cobrir, de ligar o ventilador pra você, de ouvir a sua respiração e o seu ressonar. Sinto saudade de te ver toda de branco. Que orgulho da minha “doutorinha”. Sinto saudade de te levar pra tomar vacina. De comprar brincos e bolsas e de ir ao supermercado com você. Sinto saudade de ir para o Zoológico ouvindo o Jorge Aragão e de saber notícias de seus pacientes bichinhos: a macaca Naomi, a girafa Léo, a ararinha, a oncinha. Sinto saudade de saber das novidades da faculdade, dos estágios e das complicadas cirurgias que fazia. De te incentivar a apresentar os trabalhos da faculdade e controlar o frio na barriga. Você ficava com as mãos geladas e suadas. Quanta timidez, meu Deus! Sinto saudade de arrumar suas coisas, de partilhar o armário com você. Sinto saudade de te dar boa noite e de te ter à minha espera. Sinto muita saudade de você! Muita mesmo!
De uma hora pra outra, tudo ficou para trás. A sua história foi interrompida. Você não precisou passar por mais provas. Você cumpriu de forma exemplar o que tinha que cumprir. E então, viajou. Mas sei que está aí!
Não é fácil ficar sem você! Mas sei que você está viva, morando na Colônia das Flores. Fico tranquila por saber que você foi muito bem recebida em sua nova casa. E que tem um novo lar, ao lado de pessoas que te amam e te protegem. Sei e sinto que você está bem e feliz. Que você se sente leve como uma pluma e que está estudando e se preparando para trabalhar com crianças. Agradeço a Deus por tudo isto e também pela Doutrina Espírita que veio me dar esclarecimento sobre a vida após a vida.
Não é fácil ficar sem você! Mas sei que estamos ligadas pelo pensamento e pelo amor e que sempre estaremos nos amparando mutuamente. O amor ... este não pode ser mudado, porque é eterno. É este amor que nos une. Estamos vivas dentro deste imenso amor.
Não é fácil ficar sem você! Mas sei que voltaremos a ficar juntas quando eu daqui me for.
Não é fácil ficar sem você! Mas sei que enquanto estivemos juntas, fiz por você o melhor que estava ao meu alcance e disto tenho certeza, pois você dizia que eu era a melhor mãe do mundo, e me chamava de “pãe”. Tenha a certeza de que fui a melhor mãe do mundo porque tive a melhor filha do mundo.
Poderia ter feito melhor? Vou fazê-lo em outras vidas que iremos viver juntas. E aí, vou almoçar mais vezes em casa, vou viajar mais vezes com você, vou te dar muitos cachorrinhos. Há um imenso vazio na vida! Há uma lacuna que nunca vai ser preenchida. Mas sei que você está aí!
Existe dor. Existe vazio. Mas o amor é maior. E é este amor que me dá a certeza da continuidade da sua vida. É este amor que me permite deixá-la livre para caminhar, prosseguir, ir adiante sem olhar para trás. 
Continue sua vida, minha filha. Estude, trabalhe, coloque em cada ato a sua alegria, seu sorriso e a sua dedicação. Espalhe aí a sua energia positiva, assim como fez aqui. Reze por mim. E tenha a certeza de que eu a amo muito.
A morte não existe. A vida continua nos dois planos. A morte é um parto, um renascimento, é uma transição entre dois atos do destino, dos quais um acaba e o outro se prepara.
A morte não existe. “Não podemos morrer porque já fomos criados para viver sempre ... A morte é como uma ponte, uma estação de trem, aonde se chega para passar a uma outra vida”.
A morte não existe. “A vida do homem é como o sol das regiões polares durante o estio. Desce devagar, baixa, vai enfraquecendo, parece desaparecer um instante por baixo do horizonte. É o fim na aparência, mas logo depois, torna a elevar-se para novamente descrever a sua órbita imensa no céu”.
A morte não existe. Nada muda por estar fora do alcance da visão. Porque sei que você está aí!
Estou à sua espera.
Está tudo bem!
Saudade eterna,
Meu raio de sol,
Meu maior tesouro,
Meu eterno amor.
Mamãe

6º) Oração de proteção à Marcela
Que Deus te cuide com carinho,
Que te indique o melhor caminho,
Que te ensine sobre o verdadeiro amor,
Que te perdoe, quando preciso for.
Que Deus te tome em Teus braços quando estiveres inquieta.
Que te oriente, se te sentires indecisa.
Que te dê força para encarar tudo aquilo que não tens como mudar.
Que te mostre com clareza a real beleza da caridade.
Que Deus te dê compreensão e entendimento de Teus desígnios.
Que te dê sensibilidade para ajudar as pessoas com amor e devoção.
Que fortaleça a tua fé,
Que te projeta, te ampare e ilumine o teu caminho.
Que ponha alegria em teu coração, se sentires a tristeza aproximar.
Que tua vida possa ser realmente feliz.
Que o amanhã possa te oferecer a divina luz.
Que você nunca deixe de acreditar.
Que nunca perca a fé.
Amém.

7º) Encerramento
Agradecemos a presença de todos, encarnados e desencarnados.
Agradecemos a presença de nossos mentores particulares.
Agradecemos a sua presença, Marcela. Sabemos que está grata e feliz por esta homenagem, que tão carinhosamente lhe preparamos.
Agradecemos a Deus por estarmos aprendendo que a vida nos foi dada de presente e que só a Ele pertence e que as dificuldades da vida fazem parte do nosso crescimento como seres humanos.
Que possamos ter mais bondade, piedade, carinho, compreensão e amor para com nossos irmãos.
Que possamos fazer desta encarnação presente o melhor que pudermos, para termos futuros mais felizes.
Que possamos viver como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.
E assim, felizes por sabermos que Marcela está bem, pois apenas entrou em nova dimensão de existência, mas prossegue de coração vinculado aos nossos corações, pedimos à Espiritualidade aqui presente e aos nossos mentores particulares, permissão para encerrarmos esta homenagem.
Fique com Deus, filha. Seja sempre feliz! Pois a sua felicidade aí é a minha felicidade aqui. Sempre estaremos unidas, porque a alma é eterna e o amor vive para sempre.
Graças a Deus. Graças a Jesus.

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