quinta-feira, 28 de junho de 2012

Homenagens dos amigos da AOS 2



Nossos Pais descobrem que um ser está para nascer e trazer às suas vidas um brilho de luz. A cada sorriso, palavra, olhar ou suspiro, uma cachoeira de lágrimas parece inundar seus olhos de alegria e paz.
Nos tornamos adolescentes e a busca pela independência é cada vez mais clara. A nossa vontade de conquistar espaço nos distancia de quem sempre nos amará nos fazendo esquecer de dizer o quanto os amamos.
Mesmo quando menos esperamos e sem nenhum aviso um dia nossos entes queridos se vão. Em nosso peito apenas a dor de um punhal que a cada "meus pêsames" parece pesar.
Um exemplo de vida se afasta um pouco de nós! Marcela Rezende é guerreira! Lutou até o final sabendo que se abandonasse a batalha só lhe faria protelar os ferimentos. Ser guerreira é: Morrer pra salvar, Se ferir pra curar e Chorar pra ver sorrir. Ser Guerreira é: Lá na frente, colher os mouros da vitória e então ser feliz, já com experiência de não mais “procurar” batalhas e ciente que o campo da luta é minado mas não é desconhecido, pois se têm o “mapa” nas mãos e isso te faz sempre VENCEDORA.
Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso corpo a culpa de nunca ter dito: "te amo"; "preciso de você", "estou sempre aqui", "me preocupo", e como se não bastasse vem a frase mais forte "a culpa foi minha".
Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder a importância.
E a resposta para essa dor? O tempo é uma certeza: Quando amamos transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos sós e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos sós.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.
Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhantes, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma certeza: Não importa onde estejam, estarão sempre conosco.
“Esperamos que nós tenhamos sido para ela pelo menos um pouco do que ela foi para nós!”

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