Nossos Pais descobrem que um ser está para nascer e trazer às suas
vidas um brilho de luz. A cada sorriso, palavra, olhar ou suspiro, uma
cachoeira de lágrimas parece inundar seus olhos de alegria e paz.
Nos
tornamos adolescentes e a busca pela independência é cada vez mais clara. A
nossa vontade de conquistar espaço nos distancia de quem sempre nos amará nos
fazendo esquecer de dizer o quanto os amamos.
Mesmo quando menos esperamos e sem nenhum aviso um dia nossos
entes queridos se vão. Em nosso peito apenas a dor de um punhal que a cada
"meus pêsames" parece pesar.
Um exemplo de vida se afasta um pouco de nós! Marcela Rezende é
guerreira! Lutou até o final sabendo que se abandonasse a batalha só lhe faria
protelar os ferimentos. Ser guerreira é: Morrer pra salvar, Se ferir pra curar
e Chorar pra ver sorrir. Ser Guerreira é: Lá na frente, colher os mouros da
vitória e então ser feliz, já com experiência de não mais “procurar” batalhas e
ciente que o campo da luta é minado mas não é desconhecido, pois se têm o
“mapa” nas mãos e isso te faz sempre VENCEDORA.
Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso
corpo a culpa de nunca ter dito: "te amo"; "preciso de
você", "estou sempre aqui", "me preocupo", e como se
não bastasse vem a frase mais forte "a culpa foi minha".
Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder a
importância.
E a resposta para essa dor? O tempo é uma certeza: Quando amamos
transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando
precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais
sentido; quando nos sentimos sós e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e
descobrimos que nunca estaremos sós.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa
culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.
Mas
o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons
momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em
eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha
acompanhantes, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma
certeza: Não importa onde estejam, estarão sempre conosco.
“Esperamos que nós tenhamos sido para ela pelo menos um pouco do
que ela foi para nós!”
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