Mensagem recebida – 24/2/2008

MENSAGEM RECEBIDA PELA MÉDIUM ANA EM 24/2/2008

Ainda ontem te vi chorando, presa nas lembranças de quando eu estava em vida.

Tentei acalmar teu pranto convulso, dizendo-te ao coração que continuo existindo, porém agora em outro plano. Mas nem por isso deixo de te visitar oportunamente.

Aprendi rápido, após minha passagem, acerca da nova vida que adentrara. Os poucos anos que vivera encarnada não me foram suficientes para fazer-me esquecer de toda a lembrança do plano etéreo que estava vinculada.

Minha curta existência fora rápida, tão rápida quanto são as viagens de passeio quando na Terra.

Dizem aqui que eu deveria ter partido na adolescência. No entanto, devido à tua falta de preparo para tão dolorosa experiência, foi-me concedido mais algum tempo junto de ti. Eu era, mãe querida, a fruta doce colhida abruptamente, mas enfim, necessário ao nosso aperfeiçoamento.

Vivemos juntas em várias vidas. Já foste criança embalada em meus braços. E que agora, invertido os papéis, é a planta frágil, como se intitula, que precisa ser fortalecida.

Não te revoltes! Nem te creias tão só! Aprenda a amar a vida através de muitos órfãos.

Hoje sou mais feliz que antes, embora a saudade, nunca nada fora tão bom como agora. E quero confessar-te um segredo, aprendi a gostar de todas as covinhas dos meus dedos, e faço questão que saiba que as dobras sobrando não me incomodam mais. Sinto-me leve como pena, embora conserve o mesmo aspecto de antes.

Estou cursando vários cursos. Espécie de aprendizado mais aprofundado de tudo que já vira aí no plano terreno. E espero fazer em breve um curso de capacitação para bem cuidar de crianças.

Não me imagine tão distante do teu coração. E quando sentir um rastro do meu perfume, saiba que estou pensando em ti.

Deixo lembrança a todos os amigos, de ti saudade imensa e vontade de te apertar mais um pouquinho.

Muita paz. E que o perfume das rosas de Santa Terezinha balsamize tuas chagas interiores.

Mãe querida, até breve.

Marcela.